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domingo, 15 de janeiro de 2012

Patusco e Rica Amaral - 30 de dezembro de 2011 - Pipa - RN



Das duas, uma (como bem concluiu Carol): Ou o cachê da banda foi cortado pela metade, ou então eles se recusaram a continuar com o show daquela maneira, porque o som estava uma porcaria, parecia que a banda não tinha levado um surdo sequer para o palco, em plena noite de pré-Reveillon em Pipa.

Se foi outra coisa, não deu pra perceber, pelo menos não de onde eu estava.

De fato, se no ano passado (http://sonstempoesilencios.blogspot.com/2011/01/o-som-da-pipa.html) o grupo pernambucano foi a grande atração, com uma performance de fazer balançar a Calangos, esse ano deixou muito, muito a desejar, com uma apresentação que se durou uma hora foi muito, que não empolgou, com um som horrível, muito longe do que aconteceu no ano passado e do que é normal para a bateria.




No ano passado, a apresentação foi apoteótica, a banda desceu pra tocar junto com a galera, foi uma empolgação só. Nada nem perto do que aconteceu no penúltimo dia do ano que findou, na Calangão, em Pipa.

Uma grande decepção ter esperado tanto (o show já começou bem tarde, mais de 3 da manhã) para ver uma apresentação pífia, não sei também se pressionado de alguma forma pela loucura que é a praia da Pipa com música eletrônica. Ainda mais quando Rica Amaral (um dos melhores do Brasil) iria se apresentar logo em seguida. Talvez por isso até se justificasse o pouco tempo de show, mas a qualidade, nada justifica.

De fato, Rica é consagrado no Brasil e bem reconhecido internacionalmente. Também estava (e na mesma ordem de apresentação) no ano passado, mas nesse ano, parece que tomou a cena, definitivamente, de Patusco. Foi eleito por vários anos como melhor DJ do Brasil e integrou vários festivais importantes como o próprio Rock in Rio,o Free Jazz Festival o Planeta Atlântida e o Liquid Time. É psi-trance, então tem que estar com todo o gás pra acompanhar. E talvez a decepção de Patusco não tenha deixado nadinha de gás, porque logo fomos embora, mesmo tendo deixado, ao que parece, a galera começando a pular louca no pré-reveillon de Pipa.

Bola fora pro patusco. Parecia engasgado com genipapo, como o pato do Vinícius. Fiasco.

2 comentários:

  1. Bom dia á todos, meu nome é Henrique sou diretor do Patusco. Acho que antes de comentar qualquer fato, as pessoas deveriam apurar o que realmente acoteceu.Pois bem, nesse dia o que aconteceu foi que o rapaz do som se recusou amplificar os instrumentos da banda,isso gerou um desconforto e para não atrapalhar a festa resolvemos começar o show assim mesmo.O show realmente só foi ouvido pra quem estava perto do palco e essa era nossa preocupação,quanto ao tempo os organizadores tinham hora pra encerrar a festa e foram eles que mandaram acabar.Então não foi culpa nossa,quem conhece o Patusco sabe como nosso show funciona.Pedimos desculpas, mas a culpa não foi nossa, se fossemos brigar para que o rapaz do som ligasse nossos instrumentos ai é que não teria tempo mesmo.Estou á disposição para qualquer esclarecimento, meu email : bandapatusco@gmail.com

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    1. Galera, Respondi por e-mail também, com o seguinte teor:

      Caro Henrique,

      Espero que as críticas tenham servido para demonstrar: primeiro, o quanto se sabe da qualidade do patusco e, segundo, o quanto também se tem que organizar para que os eventos sejam bem realizados, e a culpa não recaia (para quem não sabe o que está acontecendo) somente sobre a banda.

      Claro que, como clientes, não temos que ficar apurando o que aconteceu ou deixou de acontecer. Queremos é que tudo funcione perfeitamente, independentemente de saber quem é responsável pelo quê. Se a cerveja estivesse quente, reclamaríamos do mesmo jeito com a atendente, independentemente do caminhão de gelo não ter conseguido chegar na Calango por causa do engarrafamento...

      Tudo é organização (ou falta dela). Se da administração, da banda, do promoter, paciência. O resultado (ruim ou bom) é sempre sentido pelo consumidor e, nesse caso, me senti lesado e, no mínimo, senti também que deveria comentar, como fizeram várias pessoas que estavam lá e que, como eu, não sabiam o que tinha acontecido.

      De toda forma, agradeço a atenção (que nem todo mundo que trabalha com eventos tem) e, como não consegui o contato com a Calango por e-mail, vou postar no facebook dela ou no orkut, pra que ela saiba também que vou pensar duas vezes antes de ir lá quando tiver uma banda que precise (muito mais do que um DJ) de equipamento de qualidade para fazer também uma apresentação que seja do nível que preze o nome da banda e agrade o público, afinal, é disso que vivem as casas de shows.

      Um abraço.

      Demetrius Leão

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